sábado, 3 de junho de 2023

O FARSISMO E OS FARSISTAS

O FARSISMO E OS FARSISTAS

Como definir correta e precisamente essa gente estranha? 

Bolsonaristas, fascistas, extremistas etc. Com ironia: "patriotas", "cidadãos de bem", viúvas da ditadura, gado etc. Muitos nomes, mas pouca clareza.

Eles são um fenômeno relativamente novo e ainda não aprendemos a lidar com eles. Não é um grupo homogêneo; muito pelo contrário, eles são inúmeros pequenos grupos. Não há nada real que os una de forma coerente.

Particularmente, me incomoda chamá-los de fascistas; há fascistas dentre eles, mas é forçar a barra com a maioria. Quero quer que o Brasil não tem 49,1% de fascistas.

Chamá-los pelos nomes mais ofensivos também não é construtivo. Eu simplesmente não consigo abrir uma conversa com "E aí Gado?! Tudo joia?".

Sendo assim, precisamos de um novo nome. Um nome não ofensivo e capaz de contemplar a diversidade desse grupo.
Sugiro chamar essa onda de FARSISMO. E os seus seguidores de FARSISTAS.

A proximidade de FARSISMO e FARSISTAS com fascismo e fascistas é uma ironia intencional, pois os FARSISTAS estão na soleira de Mussolini. Se alguém convidar, eles adentram.

O termo é muito preciso, pois os líderes do FARSISMO vivem de farsas. Produzem fake news e lacrações que movimentam as massas de insatisfeitos e desenganados. Os FARSISTAS consomem a farsa sem envolvimento do intelecto, se intusiasmam e repassam cada meme. Quem nunca caiu em fake news? Mas o FARSISTA já criou um vínculo vicioso com a farsa.

Sobre os eleitores, nenhum deles é realmente inocente. Os líderes do FARSISMO são sabidamente más opções para o voto, muitos têm envolvimento em corrupção e escândalos. Os candidatos do FARSISMO são o oposto do que deseja e precisa a Democracia. 

Então, os eleitores FARSISTAS, no fundo, são contra ou aceitam minar a Democracia. Podemos nos perguntar por que alguém é contra a democracia? Ora, eles esperam vantagens. Vantagens concretas e pecuniárias, ou satisfação emocional. Vivem a farsa mental de que o autoritarismo e o conservadorismo do pau-oco podem lhes trazer benefícios, ou pelo menos podem castigar aqueles que eles odeiam.

FARSISTAS habitam as bolhas de FARSISMO. Produzem e se alimentam de farsas. Busque você os exemplos. Eu não os enumerarei, pois seria óbvio e entediante.

Contra o FARSISMO, a Educação e a Cultura.
Aos FARSISTAS, o tempo. Mas antes a Lei.

domingo, 1 de janeiro de 2023

A presença de Raoní espanta fantasmas...

 Fiquei emocionado ao ver Lula e Raoní juntos na posse.

Quem mais que os povos originários podem confirmar a representatividade?



* crédito da foto: BBC Brasil

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

#forabolsonaro

 É impossível ficar calado nesse momento.

#forabolsonaro

Vamos reconstruir.



segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Uma enorme curva de rio onde estão 51 milhões de votos

 Jair Bolsonoro recebeu 51 milhões de votos no dia 02 de outubro de 2022. Como isso é possível?

Em resumo, enumero as principais causas conforme (minha visão) de número de eleitores:

- antipetistas;
- evangélicos engajados em um novo projeto de poder;
- pessoas que acreditam no autoritarismo como forma de poder;
- eleitores homens e brancos, de cultura limitada, identificados com o perfil psicológico de repetente da 5a série;
- comprados. Eleitores que acreditam em benesses duvidosas, egoístas. Aqui incluo os caminhoneiros e parte do Agro.
- anti-sistemas. Eleitores que querem mais que tudo se exploda. Típico eleitor do Tiririca;
- corporativismo militar (incluindo as polícias estaduais);
- pessoas que vivem da exploração do que é ilegal. As milícias, inclusive.

Esqueci de algum grupo relevante (em tamanho)? Deixei a direita de fora; não me parece relevante o número de pessoas esclarecidamente de direita e que apoiem Bolsonaro. 

Algo em comum entre todos esses grupos? Todos são brasileiros e todos eles são excluídos do processo político. E, em comum, encontraram uma escada para chamarem de "mito".

Mas a escada só serve a si mesma. A heterogeneidade dos eleitores mostra isso. É puro oportunismo.

Bolsonaro não é evangélico e não está nem aí para eles. Mas encontrou uma forma de ter os seus votos.

Bolsonaro quer mais que o pobre se lasque. Mas encontrou uma forma de comprar os seus votos.

Bolsonaro nunca foi anti PT nem liberal, mas encontrou uma fatia de eleitores que estava deixada de lado.

Bolsonaro nunca teve nenhum vínculo com o Agro, mas achou financiadores nesse nicho.

Essa é a lógica da família Bolsonaro, ganhar o voto sem olhar de quem. O resultado é uma verdadeira curva de rio onde encalharam, por enquanto, 51 milhões de brasileiros.

A saída todos nós sabemos. Mais educação. Mais diálogo e participação política.

O melhor passeio pela cidade de Oslo, Noruega: Akerselva

 Akerselva é um belo rio que corta o centro da cidade de Oslo, na Noruega. De águas claras, caudolento, possui algumas quedas naturais ao longo do seu leito pedregoso.

Na minha opinião, passear pelo Akerselva em um domingo ensolarado de verão é o que há de melhor em Oslo. Há várias razões para isso. Primeiro, é lindo. O rio é majestoso, o entorno emoldura o rio sem oprimi-lo; isso representa bem a cultura Norueguesa.

Dicas práticas:
-Início: estátua do elefante (https://goo.gl/maps/NRcbhBNoyBA9MpD56). Se for mais atlético, pode começar em Nydalen; são uns 2 km a mais, mas não vai se arrepender.

-Desça pelo leito do rio, colocarei algumas fotos do percurso ao final... Principalmente, colocarei fotos das quedas d'água.

-Pode variar entre as margens à vontade.

-Uma boa parada é fazer uma boquinha no mercado Mathallen (https://g.page/mathallen-oslo-vulkan?share). Eu costumo parar e tomar uma cerveja.

-Fim? Vc decide o fim. Eu normalmente vou até Nybrua ou Storgata e dou um "perdido" ali pelo centro e arredores. Sempre tem algo rolando no centro; hoje tinha um show de Drags no centro. É Pride Day.

Pode continuar o seu passeio a pé e esticar até a beira mar. Ou rodar pela praça do teatro. Há várias opções :-)

Divirta-se! Relaxe e observe a bela cultura norueguesa.


O início:


Uma das quedas mais interessantes:


Alguns bons bares no caminho:

Trilha super agradável:

Apropriado para os românticos:

Também apropriado para quem tá apenas com sono:

Banquinho ao sol vendo os patos:


domingo, 15 de maio de 2022

Não há o que dizer...

Não há o que dizer sobre Bolsonaro.

Todo comentário será óbvio. Não é possível construir um argumento pesando prós e contras. Não é possível fazer críticas positivas. Não temos perspectiva futura a explorar.

Enfim. Calo-me e espero a eleição.

sábado, 25 de dezembro de 2021

Dois momentos de tristeza na pandemia

Durante a pandemia perdi conhecidos e desconfio que perdi uma pessoa muito querida para o vírus.

Senti uma tristeza profunda por duas vezes. Profunda mesmo. Foi marcante porque eu não conhecia esse sentimento. Era a tristeza da perda irreparável. Da perda que não era pessoal, mas sim para a humanidade.

Uma vez foi em meados de abril de 2020, quando percebi que milhares de brasileiros morreriam na pandemia. O desencontro na gestão ficou patente; o desastre era óbvio. Doeu como se tivesse perdido um amigo.

A segunda vez foi hoje, Natal de 2021, quando me dei conta de que a pandemia não vai passar.

As mortes caíram, mas o número de novos casos de Covid em escala mundial está obdecendo o comportamento de uma senóide. Cíclico. A pressão voltará todas as férias e todos os invernos. Somam-se a isso o perigo das novas variantes.

Já estamos no nosso novo normal. Abre e fecha é o novo normal. Para quem é responsável não vai mais ter aglomeração. Intervalo de aula na cantina, sala cheia, Carnaval na muvuca? Tudo coisa do passado.

Estreia lotada de filme da Marvel? Show dos Rolling Stones em Copa? Telão na praça para ver final de copa do mundo? Nem de máscara.

C'est fini.